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  • Foto do escritorNação Blue

Chelsea aproveita falhas do City, vence e decreta título do Liverpool



No último jogo da 31ª rodada, Chelsea e Manchester City se enfrentaram e havia muitas coisas em disputa. Para os Blues, os 3 pontos eram importantes para a briga por vaga na Champions. Para o City, se tropeçasse o título iria para o Liverpool. E foi o que aconteceu, o Chelsea venceu de forma categórica e o Liverpool foi decretado campeão, já que o Manchester City não alcança mais matematicamente.

A história desse jogo começa com a escalação de Frank Lampard, que buscou espelhar o 4-1-4-1 de Pep Guardiola, utilizando apenas Kanté como volante e liberando Mount e Barkley no meio. Para “facilitar” ainda mais, Guardiola não utilizou um centro avante no lugar de Sergio Aguëro, machucado. Gabriel Jesus ficou no banco e Bernardo Silva foi o “falso 9”. O resultado disso foi o City tendo dificuldades de jogar por dentro da área dos Blues, restando apenas insistir em jogadas pelas pontas. A defesa do Chelsea mesmo com um volante esteve bem postada.

É verdade que em alguns momentos da partida o City não nos deixou passar do meio campo, mas em contrapartida fomos poucos exigidos. Kepa chegou a fazer uma grande defesa em bola parada, cabeçada de Fernandinho, mas com bola rolando mesmo, apenas uma defesa feita com os pés seguramente.

O Chelsea demorou um pouquinho para ligar o motor, mas quando passou a acelerar deu trabalho ao City. O goleiro Ederson se salvou por pouco em uma sequência de cruzamentos dos Blues. Mas o brasileiro não contava com a trapalhada conjunta de Mendy e Gündogan, que ficaram na dúvida sobre quem afastaria uma bola no meio campo e enquanto isso Pulisic roubou a bola dos dois, deu um drible em Mendy e saiu cara a cara com o goleiro, batendo muito bem colocado para abrir o placar. Uma ducha de água fria nos planos de Guardiola. Até esse momento o Chelsea já finalizava mais que o City.




Somente na segunda etapa que o City ascendeu no jogo e passou a desnortear um pouco a nossa defesa. Por falar em desnortear, o zagueiro Christensen foi a nocaute com uma bolada de Mendy e ficou “grogue” em campo, mas continuou e ainda fez uma partida sólida. Só não contávamos com uma bola parada do adversário para estragar tudo, ou contávamos, já que o Chelsea tem sofrido gols de bola parada... Kevin De Bruyne bateu com extrema maestria e fez valer a lei do ex, empatando o jogo.

Aí se pensou: “agora vai abrir a porteira”. Por uns minutos pareceu, mas logo o Chelsea fez aquela partida de Chelsea, sabe? Que resiste e persiste, que morde, que faz o adversário pensar o que está fazendo de errado. E assim fomos evoluindo no jogo e removendo as forças do City, que ia perdendo o título também. E quase fizemos outro gol com Pulisic cara a cara com o goleiro, mas o lateral Walker surgiu do nada e tirou em cima da linha.

Então, perguntamos: “mas será que essa bola não vai entrar, meu deus do céu?”. O Chelsea ia pro ataque e depois de uma sequência de chutes na área, Fernandinho bateu com a mão na bola quase em cima da linha. Após checagem no VAR, o brasileiro foi expulso e foi marcado pênalti para o time de Londres. Willian, de contrato estendido até o final da temporada, pegou a responsabilidade e acabou com as mínimas esperanças dos torcedores do Manchester City. Frio e cruel para eles, delicioso para nós.



Com 2-1 o City já capengava em campo, sem a mesma intensidade de antes. Bastou ao Chelsea gastar o relógio. 3 pontos na bagagem para os Blues e a vaga para a UEFA Champions League está bem encaminhada, ainda mais se mantermos esse ritmo.

Agora a Premier League dá uma pausa para o retorno da FA Cup, com o Chelsea jogando no domingo contra o Leicester, fora de casa, pelas Quartas de Final.

FICHA TÉCNICA

Local do Jogo: Stamford Bridge (Londres, Inglaterra)

Data: 25/06/2020

Placar: Chelsea 2 x 1 Manchester City – Premier League (31ª Rodada)

Gols: Pulisic, 36' e Willian, 78' - De Bruyne, 55'

Árbitro: Stuart Atwell

Cartões: Alonso (Amarelo) - De Bruyne (Amarelo); Fernandinho (Vermelho) Chelsea: Kepa; Azpilicueta, Christensen, Rüdiger, Alonso; Kanté, Willian, Barkley (Kovacic, 73'), Mount (Pedro, 91'), Pulisic (Gilmour, 91'); Giroud (Abraham, 62') City: Ederson; Walker, Laporte (Otamendi, 74'), Fernandinho, Mendy (Zinchenko, 59'); Gundogan, Rodrigo (David Silva, 55'), De Bruyne, Mahrez, Bernardo Silva (Gabriel Jesus, 55'), Sterling.

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